A grande sortuda vai levar para casa 5 esmaltes da coleção Verão 2011 da Arezzo!
As cores são: Light Orange, Chic Sand, Serenity, Rosa Shock e Red Apple.
Beijinhos,
Fabíola Mota
Beijinhos,
Fabíola Mota
Beijinhos,
Fabíola Mota
Beijinhos,
Fabíola Mota
Neon
Os desfiles da Neon são sempre um espetáculo. Dessa vez, não foi diferente. Dudu Bertholini e Rita Comparato trocaram as salas frias da Bienal por uma piscina pública na Água Branca, já que o tema da coleção - surf versus náutico - tem mesmo muito mais a ver com água do que com concreto. O destaque da coleção é o uso do neoprene, material do Long John, que deu forma a vestidos tubinhos, calças bem justas, maiôs e, acredite, vestidos de festa. Incríveis. Do universo da parafina, Dudu e Rita ainda importaram os recortes esportivos, as cores fortes e algumas estampas.
João Pimenta
Grande estreia da temporada e xodó da moda masculina nacional, Joao Pimenta importou sua visão de mundo para o SPFW, depois de 5 anos desfilando na Casa de Criadores. A história da coleção vem de uma viagem ao Carnaval carioca, quando João tomou contato com um Rio de Janeiro que não conhecia. Resolveu, então, misturar a moda dos surfistas de hoje com os trajes empolados e europeus da família real, desembarcada por aqui nos anos 1800. O resultado desse caldeirão de experimentações? Body inteiriço, sungas ousadas - com rendas francesas -, macaquinhos de linho, macacões com calças amplas, paletós, coletes e bermudas com sobressaia.
Paola Robba
A pluralidade cultural e artesanal do nosso país, registrada por diversos fotógrafos no livro 'Brazil - Portrait of a great Country', de 1959, serviu como tema para Paola Robba criar peças de beachwear com modelagens democráticas. As partes de baixo confirmam a tendência das passarelas, maiores. Mas nada como as hot pants. Tomara-que-caia e maiôs com recortes são valorizados por estampas geométricas, muitas vezes adornadas com detalhes dourados. Para o pós-praia, nada mais simples e chique do que pantalonas de linho ou saias e vestidos amplos em seda, franzidos por lastéx. Já para os meninos, sungões nos mesmos desenhos dos biquínis e maiôs.
Amapô
A coleção de verão 2011 da Amapô se inspirou na cultura regional de Pernambuco. Cores, babados, transparências, estamparias, franjas e acabamento artesanal dominaram o desfile. A alafaiataria apareceu em peças como calças, bermudas e paletós (masculinos e femininos), com bordados de paetês. Mais: vestido franjado, blusas transparentes, jeans de lavagem que remete à lama, sapatos e bolsas de couro. A estamparia? Cordel, bandeiras, maracatus e danças - tudo bem alegre e festivo!
Mario Queiroz
Mario Queiroz deu um banho turco nos seus rapazes. O vapor diminuiu o tom das cores e estampas que o estilista costuma aplicar na sua passarela e deu em uma coleção neutra e acertada para o verão. Mario apresenta uma série de leves (e quase transparentes) calças de gancho baixo + barra curtas e bons tricôs (nas malhas e cardigãs). No desfile também surgem cores e estampas que remetem aos azulejos turcos. Os tons de turquesa - do forte ao lavado - tingem peças mais veranis.
Colcci
Gisele Bündchen - a top das tops -, abriu a apresentação da Colcci com um jeans skinny estampado - novidade da marca -, com desenho bem tropical, de pássaros e penas diversas. O desenho iria se repetir em vários looks, em especial nos minivestidos soltinhos e com babados nas costas. Há um jogo intenso de mostra-esconde, com muitas calças, tops e vestidos transparentes (que, para ganhar as ruas, devem ser usados com forro por baixo). É clara a referência aos anos 1960, em especial nas saias com shape evasê e estampa de bolinhas. Mas o ponto alto fica mesmo com o jeanswear da Colcci.
Beijinhos,
Fabíola Mota
Beijinhos,
Fabíola Mota
Durante 55 minutos, o Brasil deu a impressão de que seria atingido pela seca de gols nesta Copa do Mundo.
Teve uma atuação burocrática no primeiro tempo e adotou outra postura após o intervalo, afastando o assustador 0 a 0 e conseguindo dois gols. Um descuido defensivo no fim da partida, no entanto, determinou o placar por 2 a 1 sobre a Coreia do Norte, mantendo a tradição de vitórias apertadas em estreias. Desde 1982, o Brasil tem 100% de aproveitamento em suas participações iniciais, mas quase sempre por um gol de diferença - a exceção foi em 1994.
O resultado faz a seleção pular para a liderança do Grupo G, superando Costa do Marfim e Portugal, que empataram por 0 a 0.
Fútil? Never. Dondoca? Ever!
Beijinhos,
Fabíola Mota
Jefferson Kulig
Jefferson Kulig manteve a fidelidade aos materiais alternativos e elaborou uma coleção inovadora com cortes impecáveis. Todas as peças são a junção de partes, de cores, de texturas. Tem até bandeira do Brasil estampada no conjuntinho de saia e casaco. Ou plumas no decote tomara-que-caia. Ou um enorme olho de pássaro colorindo camisetas e t-shirt dresses. Kulig não resiste a escarafunchar estruturas e reunir improváveis combinações que conjugam tecidos com nomes estranhos como TK-espaço e TK-relevo.
Animale
Raquel Zimmermann puxa a fila da Animale que apresenta uma coleção de formas não definidas costuradas a partir de vários tipos de tecido para criar uma silhueta modular. Os vestidos curtos são os protagonistas, trabalhados com um mix de materiais esportivos e rústicos. Vazados e decotes nadador também são recursos muito utilizados, assim como as listras, resgatadas do esporte. Ponto extra para as sandálias, bem geométricas.
Ana Salazar
A estilista portuguesa Ana Salazar gosta de trabalhar com mix de materiais e recortes nas modelagens. O trabalho dela com desestruturas e peças com recortes e zíperes é muito bem-feito. Rende vestidinhos pretos desmontáveis, jaquetas perfecto e trench coats com as costas à mostra e paletós reabertos com alças desencontradas. Looks mais conceituais, como os meio-vestidos desabados, com estampas digitais, presos ao corpo só pela cintura ou o top recortado de renda mais saia curta drapeada em náilon, também aparecem na coleção.
Adriana Dregeas
Foi uma estreia poderosa de Adriana Dregeas no SPFW, com direito às übertops - lindíssimas, por sinal - Eva Herzigova e Shirley Mallmann na passarela. A estilista preferiu apostar, em seu primeiro desfile, no que fez a fama de seu beachwear: sofisticação. Logo no início, uma série de hotpants e sutiãs-cone remetiam ao erotismo chic de Helmut Newton, uma das inspirações da estilista. Maiôs comportados, com golas fechadas - e, por vezes, com exageradas rosas de tafetá - são a maior aposta da marca. Para ficar mais chic ainda, os biquínis trazem características de lingerie de época. Entre as opções para o pós-praia: macacão, robe-de-chambre, tubinho bandage e camisa tranparente de organza. Ótimas ideias para um fim de tarde à beira da piscina.
Lino Villventura
As apresentações de Lino Villaventura não costumam seguir tendências. São mais espetáculos do que desfiles, o que faz com que seus convidados e entusiastas sempre o ovacionem no final. Desta vez, uma modelo vestida com um look listrado de preto e branco, em uma sala coberta com tecido idêntico, entrou na passarela sob luz fluorescente, para a festa dos fotógrafos de plantão. Lino define sua coleção como um quebra-cabeça, o que ela realmente é: imperam os vestidos feitos com recortes de tecidos multicoloridos, em um difícil trabalho de patchwork. No início, eles são fluidos e bem soltos, para depois ficarem rígidos, tornando-se verdadeiras armaduras, com cintura marcada e ombros e quadris volumosos. Destaque para os bonitos sutiãs floridos, usados por baixo de tops e macacões.
Beijinhos,
Fabíola Mota
Beijinhos,
Fabíola Mota
Maria Bonita
É do trabalho da fotógrafa Anna Mariani, apaixonada pela arquitetura das casas populares do Nordeste, que parte a coleção de verão da Maria Bonita. Fachadas rosadas, verdinhas, amarelas com portas de madeira, os caquinhos de cerâmica no chão das entradas, as texturas rústicas das paredes que Daniele Jensen soube transformar em algodões amassados, estampas para tecidos, enfeites para decotes e lindas bolsas de verão. As formas são as largas e soltas para que fiquem cômodas e arejadas nos piores dias de calor. Macacões, regatas, calças curtas e enroladas na canela, vestidos leves são as formas que a marca privilegia sempre e que combinam perfeitamente com o tema e as cores escolhidos.
Wilson Ranieri
Wilson Ranieri faz moda para uma mulher de faixa etária acima dos 40, que gosta de tecidos nobres e acabamento impecável. São, principalmente, vestidos de tecidos leves e fluidos (seda e gaze), mas com shape próximo ao corpo, conquistado através de pregas e jabôs. O comprimento é quase sempre médio, com algumas saias curtas pontuando a coleção. Há alguns vestidos e calças de renda, que na vida real devem ser usados com forros por baixo. As cores são neutras e clássicas, com destaque para o pérola, o rosa lavado, o azul esverdeado e o cinza-chumbo.
Movimento
Usando como referência os diários do fotógrafo Peter Beard - que ganhou fama nos anos 1970 com seu trabalho documental na África -, a Movimento exibiu uma coleção de praia confortável e com ingredientes exóticos. “São peças para mulheres que gostam de se sentir à vontade na areia, com liberdade para se movimentar como bem quiserem – daí as calcinhas um pouco maiores atrás, além dos sutiãs com reforço extra nas costas.” Interessantes as hot pants com nós e amarrações, assim como as peças com bolsos, bem utilitárias. Saídas de praia são um ponto alto na coleção. Vale citar ainda o efeito tridimensional de camadas de couro de peixe curtido trabalhado por mulheres de pescadores de Recife.
Simone Nunes
Simone Nunes surfa nos anos 1970. Inspirada pelo filme Zabriskie Point, de Antonioni, ela recria o clima paz, amor & contracultura em peças que pedem um calçadão à beira-mar. Desfilaram bustiês, saias e vestidos largos e de comprimento midi, biquínis e maiôs de cores vivas. O patchwork esteve presente em quase todas as peças misturando vários tipos de estampas florais no mesmo look. Brancos e de tressê, os sapatos de amarrar também são boa aposta para os dias quentes.
Samuel Cirnansck
Grazi Massafera abriu o lúdico desfile de Samuel Cirnansck que teve como tema “Festa de Halloween”. Morcegos, bruxas, fantasmas e abóboras estamparam as roupas adornadas de lantejoulas e cristais costurados à mão. Os looks contaram com micro vestidos, bodies, T-shirt dresses e leggings para formar silhuetas estruturadas. Tecidos metálicos como o lamê, jacquards, vinil, couro e brocados, unidos à paleta de cores fortes forneceram um forte impacto visual às peças. A grife também apresentou uma novidade da linha: as maxijóias de pedras preciosas.
Fause Haten
Fause Haten apostou no Híbrido como tema e apresentou looks duplos - na parte da frente um modelo e na parte de trás outro -, com exceção do primeiro, um vestido de chemise branco. O estilista pegou as peças, cortou-as em pedaços e juntou-as em quebra-cabeças, montando novas roupas, em materiais como laise de algodão, seda, tafetá, tule e renda. A modelagem é bem próxima ao corpo, muitas vezes com cintura marcada. Não faltam plumas, paetês, babados e bordados de cristais. As bolsas e sandálias – com saltos esculpidos de madeira – são bem coloridas e, assim como as roupas, também recebem aplicações.
Beijinhos,
Fabíola Mota
Ellus
A Ellus apresentou looks jovens e femininos e jeanswear de primeira, desgastado e com recortes inusitados nas laterais. Os tops e vestidos, fluidos e soltos, são combinados com shorts e calças jeans justinhas, de cintura alta. A silhueta é bem girlie. Os pés remetem à última coleção da Balenciaga, com docksides e oxfords com salto anabela, alguns em acrílico. Para os homens, jeans coloridos desenvolvidos pela marca, de peso mais leve, rendem bermudas de verão e calças largas, com pregas ou modelagem à la cenoura, de boca mais fechada. As camisas jeans continuam, em delavê ou black, cobertas por atualizados paletós de seis botões. Destaque para a estamparia masculina. A Ellus é outra marca que aposta no floral para os rapazes. Nos pés, belas alpargatas coloridas, fechadas ou com recortes no calcanhar.
Água de Coco
A Água de Coco coloriu a moda praia com as belezas do Brasil e fez do nosso patrimônio histórico a inspiração para a sua coleção. Partindo do Planalto Central, biquínis e maiôs em preto e branco exibem a arquitetura moderna de Brasília. As estampas azuis revelam a força do nosso litoral, enquanto outras misturas de cores passeiam pelas ladeiras de Ouro Preto. Formas sensuais, drapeados firmes, torções estratégicas vestem as peças com conforto e elegância. Os sutiãs privilegiam os seios e deixam o colo livre para o bronzeado perfeito. As saídas de praia vão desde minibatas, que só cobrem o sutiã, até túnicas longas e fluidas, varrendo o chão. Tudo no mais perfeito doce balanço a caminho do mar.
Alexandre Hercovitch
Na coleção de Alexandre Herchcovitch não faltaram cores. Vieram puras e sozinhas, vieram em quadradinhos costurados, em manchas estampadas e em degradês de aerosol. Dos tons mais fortes como o turquesa, o pink, o tangerina e o verde, aos macios como o pêssego, o verde água e o lilás. Para o suporte de todos estes tons ele criou varios vestidos curtos, algumas saias e umas poucas calças bem justinhas e curtas. O foco dos seus vestidos desta vez foram as mangas, que ganharam formas e ângulos novos, com volumes arquitetônicos e tridimensionalidade.
Cori
Inspiradas pelas expedições pelo Brasil durante o século 19, que mapeavam a nossa flora, as estilistas Andrea Ribeiro e Giselle Nasser criaram peças que ecoam roupas típicas de andarilhos (bolsos grandes, utilitários, cores neutras), mas que vão fazer bonito em escritórios e happy hours. Camisa com mangas volumosas + shortinho, macacões, calças curtas e saias evasê - godê - fizeram companhia na passarela a bustiês, paletózinhos e peças drapeadas. O contraste de materiais, como seda versus tweed de algodão, e a camurça com efeito empapelado merecem destaque. Assim como a saia longa esvoaçante, difícil de usar na vida real, mas linda de se ver na passarela.
Osklen
A coleção da Osklen foi um mergulho no mar azul. A malharia leve de algodão dominou as formas de calças tipo ceroula, regatas decotadas, vestidos curtos e saias tubo longas. Drapeados, enfeites de cordões, tranças, enfeitavam algumas peças tingidas manualmente em todos os tons possíveis de azul, do mais claro ao marinho. Um tecido cortado em escamas pelo laser dava a calças e vestidos o delicado efeito de uma roupa própria para sereias e outras em acabamento gelatinosos lembravam peixes brilhando na água. Grandes malhas em pontos grossos e peças em efeito de rede completavam looks masculinos e femininos.
Triton
A Triton fechou o segundo dia de desfiles da São Paulo Fashion Week com chave de ouro. A grife, que trouxe a socialite e modelo Paris Hilton em sua passarela, se inspirou em uma verdadeira “festa” para a coleção e apostou no look boneca, de vestidinhos curtos, de saia armada, espartilho despojado e sandálias pesadíssimas. “Uma reunião de amigas dispostas a ferver na noite, sem malícia, só alegria”. As saias curtas de babado ou pregas largas fazem par com camisas de corte quadrado ou regatas fresquinhas. Paetês, franjas, referências militares, patchwork de renda, laise e organza. Calça off white rasgada com coletinho, mix de branco com bege, e pernas de fora. Essa é a receita de Karen Fuke: looks singelos, brilhantes, às vezes transparentes ou num colorido suave, como deve ser a noite dessas moças bonitas e bem comportadas.
Beijinhos,
Fabíola Mota
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